A ilha de São Luís é talvez a ilha brasileira com maior número de lendas, começando pela que provavelmente explica a sua denominação de «Ilha do Amor», essa espécie de Éden, na fronteira entre o Norte e o Nordeste brasileiros. Segundo a lenda, a filha de um chefe indígena da praia do Olha D’Água apaixonou-se por um jovem que tinha igualmente provocado a paixão da Mãe D’Água que o levou para o seu palácio encantado no fundo do mar. A jovem índia desconsolada com a perda de seu amor, recusou alimentar-se e foi chorar na praia até morrer, dando origem a duas nascentes que existem até hoje.(lenda pesquisada e citada pelo folclorista Câmara Cascudo)
Segundo uma outra lenda, esse paraíso, no entanto, desaparecia tragado pelas águas no momento em que uma grande serpente que começara a cercar a ilha completasse seu amplexo apocalíptico: acreditavam as gentes que, ao redor da ilha de São Luís, havia uma serpente descomunal, crescendo sempre e sempre mais, até que ao dia em que a cauda lhe alcance a cabeça. No instante em que isso acontecer, o monstro reunirá as suas forças para, num abraço, comprimir a porção da terra envolvida, provocando o completo desaparecimento de São Luís, que será tragada pelo oceano.(lenda pesquisada e citada por J. Moraes)
Por terras do Maranhão escutei ainda outra versão do desaparecimento da ilha: o rei D. Sebastião continua a existir, vagando em forma de touro negro, na praia dos Lençóis. No dia em que lhe for ferida a testa estrelada, o rei desencantar-se-á, emergindo glorioso das profundezas oceanicas. Dizem que o maremoto causado pela emersão da numerosa e reluzente corte real, seguida dos seus grandes e imensos exércitos que acompanham o rei no seu incansável e ancestral vagar pelas areias das dunas, fará desaparecer na fúria das águas revoltas a cidade de São Luís do Maranhão.
Segundo uma outra lenda, esse paraíso, no entanto, desaparecia tragado pelas águas no momento em que uma grande serpente que começara a cercar a ilha completasse seu amplexo apocalíptico: acreditavam as gentes que, ao redor da ilha de São Luís, havia uma serpente descomunal, crescendo sempre e sempre mais, até que ao dia em que a cauda lhe alcance a cabeça. No instante em que isso acontecer, o monstro reunirá as suas forças para, num abraço, comprimir a porção da terra envolvida, provocando o completo desaparecimento de São Luís, que será tragada pelo oceano.(lenda pesquisada e citada por J. Moraes)
Por terras do Maranhão escutei ainda outra versão do desaparecimento da ilha: o rei D. Sebastião continua a existir, vagando em forma de touro negro, na praia dos Lençóis. No dia em que lhe for ferida a testa estrelada, o rei desencantar-se-á, emergindo glorioso das profundezas oceanicas. Dizem que o maremoto causado pela emersão da numerosa e reluzente corte real, seguida dos seus grandes e imensos exércitos que acompanham o rei no seu incansável e ancestral vagar pelas areias das dunas, fará desaparecer na fúria das águas revoltas a cidade de São Luís do Maranhão.
