Passo a vida à tua procura Para te encontrar faço de tudo Mudo a vida Fico sózinha Troco de casa ... coisas sem fim Mas a felicidade não está nos lugares Aqui ou ali A verdadeira felicidade está dentro de nós E foge de mansinho Quando te negam um beijo Te recusam um convite E por isso eu continuo à procura
Este é o nosso fiel guardião Chamã Omã que temos à entrada da porta de casa. Para além de nos guardar todas as chaves ( senão perdiamos-lhe o rasto), já está todo preparado para o Natal.
Sonho muitas vezes que vou a correr de forma descontrolada e não consigo chegar a lado nenhum.
Fiquei a saber que significa que tenho necessidade de fugir de qualquer coisa.
Freud revela medo de um rival, sentimental ou sexual. Não se trata apenas de ciume, mas de ameaça forte e séria, por isso exige análise profunda. Será?
Para Jung, é sintoma de remorso pelo tempo perdido e pede por isso uma melhor organização do mesmo.
Segundo "eu" tenho de analisar os meus medos e combatê-los.
Esta noite não me prendas Abraça-me só Guarda o meu corpo nos teus braços Manda embora esta dor que me atormenta E se puderes faz-me esquecer Por um segundo Qual foi o meu erro em gostar de ti !?
Hoje podia ter sido o principio do fim, mas foi apenas o principio do principio. Mais um pouco de paciência, mais sacrificios. Mas pensando bem, tudo isto comparado com as dores dos outros, ... até tenho alguma sorte. Corpos cheios de dor, rostos de sofrimento Assim se fazem as esperas nos hospitais Novos e velhos, ricos e pobres Todos com um unico objectivo Aliviar as dores, minimizar a solidão Olhares perdidos no espaço Vi tudo e tudo senti Mas mesmo assim, nunca estive só No meu telemóvel fazia-se ouvir a amizade Mensagens de alento que souberam bem Abençoado amparo Tudo vai ter um final feliz.
No lânguido esmaecer das amorosas Tardes que morrem voluptuosamente Procurei-O no meio de toda a gente. Procurei-0 em horas silenciosas !
Ó noites da minh!alma tenebrosas ! Boca sangrando beijos, flor que sente ... Olhos postos num sonho , humildemente ... Mãos cheias de violetas e de rosas ...
E nunca 0 encontrei !...Prince Charmant... Como audaz cavaleiro em velhas lendas Virá, talvez, nas névoas da manhã !
Em toda a nossa vida anda a quimera Tecendo em frágeis dedos frágeis rendas... -Nunca se encontra Aquele que se espera.
O realizador Fernando Lopes "diz que disse" na Visão que "não tem telemóvel, não tem e-mail e não navega na internet". Mas onde é que o querido vive? E como se não chegasse afirma que "os blogs são uma masturbação pessoal". E diga lá que é mau.!! Ainda gostava de saber onde é que o menino vai buscar inspiração para os seus filmes. Meras opiniões.
" Usar sutiã é motivo de castigo público e escárnio na Somália. É considerado impuro e ofensivo porque se trata de uma lingerie cujo fim é enganar sobre a condição natural do peito e motivar desejos sexuais. Para vigiar todas as mulheres, colocaram em toda a cidade postos de controlo, que exigem nas mulheres sob suspeita saltarem e moverem o corpo. O argumento destes é que o peito deve cair de maneira natural. Além disso, os islâmicos são contra tudo o que sirva para dissimular a idade ou enfeitar o corpo de maneira artificial. Isso é motivo de castigo fisico."
As paixões são como ventanias que sopram as velas dos navios fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar; mas se não fossem elas, não haveria viagens, nem aventuras, nem descobertas.
Olha para mim agora! Olha! Não para as mãos (que este sangue ruim demais para sair fui eu quem o pôs)! Mais para dentro ... Vês todo este sofrimento, Toda esta podridão? Como o podes ignorar? Não exijo nada ... Não peço nada... Tão pouco desejo coisa alguma ... Não por não o querer ... Mas por ter medo ... Medo de imaginar Que todas as minhas ânsias São realizáveis E que puramente Te posso ter nos meus braços Uma última vez ...(C.R.)
"No remorse cause I still remember The smile when you tore me apart Could have been forever Now we have reached the end"
E é graças ao medo que conseguimos escapar a tantos perigos ao longo da vida.
Ainda bem que nos falta coragem para muita coisa.
Não temos coragem de nos pendurarmos no parapeito da janela, porque temos medo de cair.
É a nossa tomada de consciência.
No entanto o medo pode ser um problema se lhe atribuirmos uma dimensão maior.
Não podemos viver em função do medo de ficarmos velhos, o medo de sermos vitimas de violencia, o medo de morrermos, o medo de termos dificuldades financeiras e tantos outros.
Ainda no âmbito das artes, recordo com uma certa nostalgia a 1ª vez que entrei num museu, curiosamente o Soares dos Reis, pela mão do meu pai e deparei com este quadro, logo na entrada.
A sensação foi única, não sei bem explicar porquê, mas fez com que eu ficasse parada junto a ele, com as mãos atrás das costas e foi preciso insistência para que eu circulasse para outras bandas.
Já passaram tantos, tantos anos, eu tinha apenas quatro. Mas lembro-me de tudo como se tivesse sido ontem.
Hoje sei que o quadro se chama " Vanitas - As bolas de sabão" de Manet.
Um quadro a óleo sobre tela de 1867, que faz parte do espólio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Na altura nada disto fazia sentido, apenas o facto de retratar uma criança e a bolinha de sabão, que eu acho, esperava que viesse ter comigo.
Só isso pode justificar o fascínio que este quadro, ainda hoje, tem para mim.
No ambito das visitas propostas pelas aulas de pintura para o ano em curso, começamos hoje com a exposição temporária comemorativa dos 150 anos do nascimento do pintor Henrique Pousão, patente no Museu Nacional de Soares dos Reis.
É sem dúvida um génio do desenho e por excelência um pintor de paisagem.
Henrique César de Araújo Pousão (Vila Viçosa, 1 de Janeiro de 1859 - Vila Viçosa, 20 de Março de 1884), foi um pintor português pertencente a 1 ª geração naturalista. Tio do poeta João Lúcio, faleceu, com apenas 25 anos, de tuberculose.
Foi o mais inovador pintor português da sua geração, reflectindo, na sua obra naturalista, influências de pintores impressionistas, como Pissarro e Manet. Realizou também paisagens que ultrapassam as preocupações estéticas da pintura do seu tempo. Natural de Vila Viçosa, Henrique Pousão faz-se pintor na Academia Portuense de Belas Artes, onde é discípulo de Thadeo Furtado e João Correia.
Bolseiro do Estado, parte para Paris, em 1880, com José Júlio de Sousa Pinto onde é discípulo de Alexandre Cabanel e Yvon. Por razões de saúde, troca a França por Itália: em Nápoles, Capri e Anacapri, executa algumas das suas melhores pinturas, em Roma é sócio dos Círculo dos Artistas e frequenta sessões nocturnas de Modelo Vivo.
Considerado um dos maiores da Pintura portuguesa da segunda metade do Século XIX, Henrique Pousão desenvolveu toda a sua produção artística em fase de formação. A sua pintura é marcada pelos lugares por que passa. Em França, revela já a originalidade que, mais tarde, marca a sua obra: um entendimento da luz e da cor, traduzido nas representações das margens do Sena, dos bosques sombrios dos arredores de Paris e em aspectos da aldeia de St. Sauves.
Em Roma, embora adira ao gosto académico, afasta-se do registo mimético e narrativo do naturalismo: num numeroso conjunto de pequenas tábuas, pinta ruas, caminhos, pátios, casas, trechos de paisagens, expressa as formas em grandes massas de cor, em jogos de claro-escuro e de luz-sombra. Em algumas obras, as composições assumem formas sintetizadas - próximas de uma expressão abstracta -, caso de excepção na pintura portuguesa da época.
Henrique Pousão é o pintor da primeira geração naturalista mais bem representado na colecção do Museu: quer pelo vasto conjunto de peças, quer pela sua qualidade pictórica. Através da sua obra, é possível traçar o antes e o depois do naturalismo.