sexta-feira, 30 de abril de 2010

Orelhas "moucas"


Ontem, numa ida ao supermercado ouvi uma mãe "tia" dizer à filha:"-... não pode deitar coisas para o chão, porque está a prejudicar o meio ambiente. Papéis, plásticos, etc. não pode mesmo, mas se for amendoins ou cascas, não faz mal porque vêm os passarinhos e comem."
A criança que tudo ouvia "com olhos de ver", pensou assim bem alto:
"-Então quando eu não quiser a comida posso deitar no chão para os passarinhos, não é ? Eles comem !."
Claro que a mãe nem lhe respondeu, pois com toda a certeza para além do disparate que disse, deve ter tido algumas visões. As carpetes de "griffe" lá de casa todas "borradas" de comida, passear no parque e enfiar o salto do sapatinho de "marca" no nugget do mcdonald's ou então o que restou dum croissant, voar duma janela e aterrar-lhe na cabeça.
Não se deve subestimar a inteligência das crianças e muito menos a sua imaginação.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A saber


Quem não compreeende um olhar tão pouco compreeenderá uma longa explicação. !



Mario Quintana

terça-feira, 20 de abril de 2010

Reborn Babies

Não, não é o que parece!
Já tinha ouvido falar nos famosos bebés renascidos
Os reborn babies
São fabricados em vinil e são equipados com mecanismos electronicos que podem simular não só os batimentos do coração, como a própria respiração e até o peso é calculado em função dos meses de vida.
Possuem cabelo natural, pestanas e sobrancelhas e de acordo com a preferência das pessoas que os mandam fazer, podem apresentar marcas de nascença, feições definidas etc.
Parece muito estranho, aliás é muito estranho, mas há pessoas, principalmente idosas que aderem a este fenómeno para poderem colmatar a falta de um neto, ou mesmo de um filho.
Daí as particularidades do "bebé", cujo preço final pode ascender aos 3.000 dólares.
Nem queria acreditar, mas hoje vi uma reportagem na TVI 24.
Da realidade à ficção é só um passo e as pessoas tratam os bonecos, porque é disso que se fala, como se de um ser humano se tratasse.
Chegam inclusivamente a passeá-los em carrinhos pela rua.
De são e de louco todos temos um pouco, mas uns mais do que outros.






segunda-feira, 19 de abril de 2010

A causa das coisas

Apenas distingo o dia da noite
Questiono, interrogo,
Ponho em causa, mesmo tudo
Os dias parecem horas
E é dificil trabalhar, porque as tarefas são muitas
É dificil amar, porque o tempo não chega
É dificil descansar, porque os projectos acontecem
E nos breves instantes de pausa
Não sabemos quem somos
O que temos
Onde estamos
Perdemos a capacidade de raciocínio
Perdemos a esperança
Perdemo-nos em perguntas
Perguntas sem resposta
E tudo fica por concluir


Pouco importa


Quem protege, também pode esmagar
E é assim que eu me sinto
Esmagada? Não ! Esmigalhada
Dedico em centenas de horas
Milhares de palavras, sentimentos
Desabafos de mim
De nada adianta
O silêncio derrete-se no tempo
Pouco importa se estou bem
Aliás nunca estou
Sou aquele "contentamento descontente"
Mas sou eu
E amei-te primeiro
E estou aqui
Mas até quando ?
E porquê?
Apenas porque existo
Apenas e só.


domingo, 18 de abril de 2010

Esta noite

Vagueio na noite e pela noite
Procuro uma alegria, na tristeza
Não sou poetisa, nem escritora
Mas tenho uma alma sonhadora

Não sinto apenas o que escrevo
Vivo-o intensamente, sem limites
E se me perguntam o porquê
É que o meu coração chora e ninguém vê


sexta-feira, 16 de abril de 2010

vozes



A voz do silêncio
A voz do medo
A voz que fala
A voz que cala
A voz que ralha
A voz que anima
A voz que acalma
A voz que ama
São tantas as vozes
As vozes de que se fala



segunda-feira, 12 de abril de 2010

moeda de troca



O trabalho é de todos

Mas não é para todos

No dia em que todos nós percebermos que trabalhamos todos para o mesmo e que ninguém deixa de "brilhar", independentemente do trabalho que executa ou do lugar que ocupa, o mundo perfeito pode então acontecer.
Não se entende toda a competição, quando se esquece o desempenho, a dedicação e se funciona só porque no fim do mês o dinheiro faz falta.
E é só por isso, que uns ganham pouco e trabalham muito e o resto (a maioria), ganha muito e não faz nada.


domingo, 11 de abril de 2010

A amizade vale a pena

Hoje tive um encontro de amigas.
Uma das poucas pessoas que sabe deste blog, como começou e porquê.
Sei que é visita assidua, até porque falamos sobre isso muitas vezes.
Acha que estou cada vez mais rebuscada e atrevida, no que respeita à escrita.
Quanto à recolha das imagens, imparável, segundo diz.
Hoje insisti e perguntei-lhe porque nunca deixa um comentário, apesar de andar sempre a cuscar.
" Amiga, não posso comentar o óbvio. As tuas palavras são mágicas e quem te lê tem muito a aprender contigo. Tens a coragem suficiente para ser, sobretudo mulher. E olha que tens mais pessoas do que julgas, a tomar como suas, as palavras que te definem e que como tu própria dizes, quem te conhece sabe que és asssim."
Escrevo porque gosto, porque tenho necessidade disso, mas é sempre bom saber que posso mexer algumas consciências, sobretudo as menos corajosas.


sábado, 10 de abril de 2010

Paleta da cor

Se eu fosse uma cor
Seria sem dúvida o vermelho
A cor do desejo, do excesso, do perigo
Batôn, a linha vermelha
Lingerie, a zona vermelha
O sangue, um alerta vermelho
Formas de um fogo insensato
Resta-me a paixão e o devaneio
A beleza do corpo
O prazer da mente
Assim se define
Quem vive o que sente


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Quimera

Sonhei um dia importante
Como muitos, mas diferente
Não fiz sequer uma festa
Não tive nem um convidado
Usei uns sapatos lindos
E um vestido drapeado
Na mão, tulipas vermelhas
A cor da nossa paixão
E senti-me abençoada
Por ter Deus nesta união
Ninguém soube deste dia
Um segredo bem guardado
É bom sonhar a dormir
Mas bem melhor, acordado.


domingo, 4 de abril de 2010

Aurora

E o sono acordou
Com o suave toque da manhã
A mensagem, lida a medo
De palavras simples, só tuas
Foi um doce acordar
A felicidade esboçou um sorriso
E o sono voltou a adormecer


A Páscoa


A Páscoa é uma data comemorativa de grande importância para as culturas ocidentais. A origem mais remota do termo Páscoa vem dos hebreus, Pesach, que significa passagem. Entre as civilizações antigas, a Páscoa era uma festa de passagem para celebrar o fim do inverno e o início da primavera, pois o fim do rigoroso inverno que castigava a Europa representava maiores chances de sobrevivência com a produção de alimentos. A festa era geralmente realizada na primeira lua cheia da época das flores, no mês de Março.

A Páscoa tem significados diferentes para os judeus e para os cristãos. A Páscoa judaica celebra o êxodo deste povo do Egipto, aprisionados como escravos pelo faraó Ramsés II, por volta de 1250 a. C. A data comemora, então, a liberdade quando, liderados por Moisés, os judeus conseguiram fugir da subjugação do faraó.

Para os cristãos a Páscoa representa a ressurreição de Cristo, quando, após sua morte, a sua alma voltou a unir-se ao seu corpo. A festa é realizada no primeiro domingo depois da lua cheia que ocorre no dia ou depois de 21 de Março (data do equinócio). Por isso a Páscoa ocorre todo ano em datas diferentes.

A figura do coelho está simbolicamente associada à Páscoa, pois o animal representa a fertilidade, já que de cada ninhada nascem muitos coelhos. Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova, a renovação, reprodução e fertilidade. Por isso, nada melhor do que um animal que se reproduz rapidamente e em grandes quantidades para se tornar o símbolo da festa.

A tradição do coelho foi trazida às Américas pelos imigrantes alemães entre o final do século XVII e início do XVIII. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

(internet)

sábado, 3 de abril de 2010

citação

" Não é a grandeza das nossas acções, mas sim a quantidade de amor que lhes é dada, que importa".


Madre Teresa

As faces do orgulho


É mais uma noite como tantas outras
Assim tem sido, mesmo sem querer
São as horas em que penso mais e penso demais
Subo ao ponto mais alto destes momentos de silêncio
E procuro entender o teu orgulho, ou a falta dele
Sim, porque esse sentimento pode ser muito nobre
Tal como um pai que tem orgulho no seu filho
Ou o homem na mulher, que escolheu como sua
Ou vice versa
Esse é o sentimento de valorização, de dignidade pessoal
Assim nos falam os livros
Mas se esse sentimento se transforma
Em atitudes soberbas, altivas, presunçosas até
Essa é a outra face do orgulho
Aquele que destroi, que contamina
E que tira todo o brio, também ele sinónimo de orgulho
À amizade, ao carinho, ao amor
E faz da nossa vida, apenas o que desejamos dela
É preciso viver para acreditar...