sábado, 31 de outubro de 2009

Dia dos Santos



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

os nossos medos


Passamos a vida a hibernar os nossos medos.
Assusta-nos o desconhecido, tudo o que é novo.
Mas quem não tem medo não é normal.
Ele coloca-nos em estado de alerta.
E é graças ao medo que conseguimos escapar a tantos perigos ao longo da vida.
Ainda bem que nos falta coragem para muita coisa.
Não temos coragem de nos pendurarmos no parapeito da janela, porque temos medo de cair.
É a nossa tomada de consciência.
No entanto o medo pode ser um problema se lhe atribuirmos uma dimensão maior.
Não podemos viver em função do medo de ficarmos velhos, o medo de sermos vitimas de violencia, o medo de morrermos, o medo de termos dificuldades financeiras e tantos outros.
Mas o certo é que temos medo de ter medo.



indio moderno

Um indio vai à Conservatória e solicita a mudança de nome.
O escrivão pergunta:
-Qual é o seu nome?
O indio responde:
-Grande Nuvem Azul Que Leva Mensagem Para o Mundo.
-E como se quer chamar?
-E-mail.


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

cara ou coroa

O meu dia é o reflexo duma noite
sofrida
mal dormida
agonizante
em tudo preocupante
A noite é o que resta do meu dia
atribulado
stressado
desconcertante
mas muito gratificante
O dia e a noite são os sonhos
os pedaços de mim
Uma estranha loucura




domingo, 25 de outubro de 2009

arte na infância


Ainda no âmbito das artes, recordo com uma certa nostalgia a 1ª vez que entrei num museu, curiosamente o Soares dos Reis, pela mão do meu pai e deparei com este quadro, logo na entrada.
A sensação foi única, não sei bem explicar porquê, mas fez com que eu ficasse parada junto a ele, com as mãos atrás das costas e foi preciso insistência para que eu circulasse para outras bandas.
Já passaram tantos, tantos anos, eu tinha apenas quatro. Mas lembro-me de tudo como se tivesse sido ontem.
Hoje sei que o quadro se chama " Vanitas - As bolas de sabão" de Manet.
Um quadro a óleo sobre tela de 1867, que faz parte do espólio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Na altura nada disto fazia sentido, apenas o facto de retratar uma criança e a bolinha de sabão, que eu acho, esperava que viesse ter comigo.
Só isso pode justificar o fascínio que este quadro, ainda hoje, tem para mim.


Diario de um estudante de Belas Artes

No ambito das visitas propostas pelas aulas de pintura para o ano em curso, começamos hoje com a exposição temporária comemorativa dos 150 anos do nascimento do pintor Henrique Pousão, patente no Museu Nacional de Soares dos Reis.
É sem dúvida um génio do desenho e por excelência um pintor de paisagem.



Henrique César de Araújo Pousão (Vila Viçosa, 1 de Janeiro de 1859 - Vila Viçosa, 20 de Março de 1884), foi um pintor português pertencente a 1 ª geração naturalista.
Tio do poeta João Lúcio, faleceu, com apenas 25 anos, de tuberculose.

Foi o mais inovador pintor português da sua geração, reflectindo, na sua obra naturalista, influências de pintores impressionistas, como Pissarro e Manet. Realizou também paisagens que ultrapassam as preocupações estéticas da pintura do seu tempo. Natural de Vila Viçosa, Henrique Pousão faz-se pintor na Academia Portuense de Belas Artes, onde é discípulo de Thadeo Furtado e João Correia.

Bolseiro do Estado, parte para Paris, em 1880, com José Júlio de Sousa Pinto onde é discípulo de Alexandre Cabanel e Yvon. Por razões de saúde, troca a França por Itália: em Nápoles, Capri e Anacapri, executa algumas das suas melhores pinturas, em Roma é sócio dos Círculo dos Artistas e frequenta sessões nocturnas de Modelo Vivo.

Considerado um dos maiores da Pintura portuguesa da segunda metade do Século XIX, Henrique Pousão desenvolveu toda a sua produção artística em fase de formação. A sua pintura é marcada pelos lugares por que passa. Em França, revela já a originalidade que, mais tarde, marca a sua obra: um entendimento da luz e da cor, traduzido nas representações das margens do Sena, dos bosques sombrios dos arredores de Paris e em aspectos da aldeia de St. Sauves.

Em Roma, embora adira ao gosto académico, afasta-se do registo mimético e narrativo do naturalismo: num numeroso conjunto de pequenas tábuas, pinta ruas, caminhos, pátios, casas, trechos de paisagens, expressa as formas em grandes massas de cor, em jogos de claro-escuro e de luz-sombra. Em algumas obras, as composições assumem formas sintetizadas - próximas de uma expressão abstracta -, caso de excepção na pintura portuguesa da época.

Henrique Pousão é o pintor da primeira geração naturalista mais bem representado na colecção do Museu: quer pelo vasto conjunto de peças, quer pela sua qualidade pictórica. Através da sua obra, é possível traçar o antes e o depois do naturalismo.





sábado, 24 de outubro de 2009

curiosidade


Alexander Mcqueen na semana de moda em Paris.
Colecção Primavera Verão 2010 com sapatos inovadores.



Agora percebo quando ao fim do dia se diz: Doem-me os cascos!!


OBS:


A mulher bonita é como a melancia. Ninguém a come sozinho!!


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

sempre

Na corda bamba, continuo presa a ti


sei de cor


Sei o que escrevo
Não sei porque o faço
Mas sei de cor
O vazio que me enche o coração
E sei de cor
O silêncio que nos une
E o amor que nos separa


terça-feira, 20 de outubro de 2009

prato do dia

A vida é um pratinho.
Sem guarnição.
Ás vezes come-se frio.
Mas de faca e garfo.
Não tem muita cor.
Mas tem corpo, consistência.
Por isso dá p'ra engasgar.
Porque o molho é pouco e a carne dura.
Mas entre passar fome ou ter uma indigestão
Mais vale saborear a vida em toda a sua dimensão.
E se hoje é mau
Amanhã pode ser bom.


amar é...


Amar é mudar a alma de endereço.

Mário Quintana

palavras para quê ?






o futuro a curto prazo ..


domingo, 18 de outubro de 2009

o passado


Deste-me flores a vida inteira
Mas um dia roubaste-me o corpo
No outro violaste-me a alma
O tempo passou sem se dar por isso
Foste o meu principe
Eu a tua rainha
Separamo-nos um dia, por acaso
Ficaram as dores, as cicatrizes
Marcas que o meu ventre esconde
E se passares por mim e perguntares
O que trago no regaço
Respondo que são rosas...
Rosas de uma vida inteira


o beijo


O beijo é um segredo que se diz na boca e não ao ouvido


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

dia mundial da alimentação

Ninguém diria!!
Dia mundial dos excessos e da falta deles.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

faço de tudo ...


Sinto falta do abraço, do colinho
do dançar agarradinho
do olhar que me ilumine
do sorriso sem resposta
do silêncio do momento
porque a vida é o sentimento
e não a vergonha de ser feliz


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

na realidade...

O homem é tudo o que mulher quer que ele seja.
Mas comigo não...
Por isso aqui estou!
Ouve-se a música
Um vinho bem gelado e a solidão por companhia.
Há tanta vida lá fora ...!


domingo, 11 de outubro de 2009

momento dificil

Digo sempre que a vida tem muitas cores.
Esqueço-me que tem também muitas dores.
Momentos de aflição e muita desilusão.
A amizade traida de quem menos se espera.
E aves agoirentas pairam sobre mim.
Estou triste, magoada.
Porquê a mim?
Tudo te dei, tudo me tiraste.
A confiança, o carinho, a ajuda, tudo, mesmo tudo.
Não sei se algum dia vou conseguir esquecer.
Por agora levo os dias a perceber os porquês.
A tentar avaliar o tamanho dos estragos.
A confiança perdida e muitos medos futuros.
Tudo é cinzento.
Porque me fizeste isto amiga?
Destruiste a tua vida, ameaçaste a minha.
Vou continuar a caminhar ...
No caminho a percorrer, sempre a tropeçar .
Apesar de tudo, nunca te julgarei.
Só tu sabes as razões e a tua consciência está tão mal
Que deves um pedido de desculpas a ti própria.


sábado, 10 de outubro de 2009

piada séria

"Um homem estava a pôr flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês a colocar um prato de arroz na campa ao lado.
Virou-se para o chinês e perguntou:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
O chinês respondeu:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores!!!"



Moral da história:
Respeitar as opções dos outros, seja em que aspecto for, é uma das maiores virtudes que o ser humano pode ter.
As pessoas são diferentes, agem de forma diferente e pensam de maneira diferente.
Nunca se deve julgar, apenas compreeender ... e aceitar.


ironia à parte... ...


" Os homens são como um bom vinho: todos começam como uvas e é dever da mulher pisá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem numa boa companhia para o jantar".


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

" A verdade da mentira"


A vida ás vezes prega-nos partidas. Ainda ontem sonhava com uns sapatitos novos, ultimo grito, hoje grito desesperada pelo confronto com a realidade, dura, muito dura. Pois é. Tenho aquilo a que os entendidos chamam de "Nevroma de Morton" que não é mais do que o espessamento do nervo interdigital plantar . O esmagamento do nervo provoca dor viva tipo queimadura e dor, que ascende à perna e dificulta o apoio do pé no chão e por isso dificuldade ao caminhar.
Posto isto o que fazer? Modificar o calçado; mais largo e de salto baixo.
Usar palmilha ortopédica para possibilitar com menos dor, o acto de caminhar.
Tratamento? Se estiver no inicio pode ser resolvido com a administração de analgésicos fortes e infiltrações. No pior dos cenários, pode-se extrair o neuroma por cirurgia endoscópica. Lindo.
Agora que sei a matéria toda de cor, o melhor é ter poder de encaixe prá coisa e como diz a canção:
"...todo o caminho acima
todo o caminho abaixo
nunca olhar para trás
é tempo de fugir ..."
da verdade (estou mal do pé) e da mentira ( poder andar de saltos altos).