domingo, 12 de dezembro de 2010

Só por castigo

Tantos anos passaram e, afinal
ainda não vi florir a sementeira
que idealizei, sonhando a vida inteira,
onde nada acontece, tudo é banal...
A imaginação, que por sinal,
é incansável, é uma força obreira
leva-me a criar doutra maneira
o que nunca chegou a ser real.
Não sei o que seria hoje de mim
se não sonhasse inventando assim
um motivo para me compensar.
Viver com os pés no chão, é destrutivo;
imaginar - ajuda. É emotivo
- e até me encoraja a perdoar.
Porque insisto, debruçada na varanda
Sofrer, ao ver a vida a passar.


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O meu olhar


O meu olhar sonha muito, tal como eu
e o corpo ainda existe e tem vontade
- apesar de distante a mocidade -
de conhecer a sorte que perdeu.
Durante anos, até que esmoreceu
enfrentou-se de mais com a realidade,
mas sempre acalentou com intensidade
viver o que viveu e não venceu.
Quando se ama verdadeiramente
o sonho é a companhia permanente
indispensável pra sobreviver.
Passaram anos, sim, foram bastantes,
o meu olhar já não é o que era dantes
mas nunca mais deixou de te querer.
O meu olhar é o sonho
E o meu sonho é um olhar.



sábado, 4 de dezembro de 2010

Hoje e sempre

Gosto de ti,
porque fizeste mais, do que
qualquer credo para me dar felicidade
e mais do que qualquer destino,
para me tornar feliz.


Já lá vai ...

Foi assim que retribui , todo o carinho que tive dos novos colegas de trabalho.

Fizerem questão que eu me sentisse bem, em casa.

Recebi mensagens, recebi beijos, abraços e até flores.

Percebi que sermos autênticos

Faz de nós seres humanos fantásticos.

Fizeram-me perceber que essa coisa de "idade" não é importante.
O meu aniversário foi diferente, até porque não acontecia há muito tempo.

Fiquei feliz, mesmo.



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

S 10


Chegou ao fim uma dura batalha
Foram quase dois longos meses
De trabalho, muito trabalho
O sacrifício da família
O afastamento dos amigos
Ficar quase sem chão
Mas nunca desistir
Valeu a pena, vai valer a pena
Vale sempre a pena ...


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Hoje e sempre

Quando a noite me aparece sorrateira
Feita de silêncio, em passinhos de lã
Pergunto a mim mesma, ao senti-la
Como será o meu dia de amanhã
Mais um dia a decorrer, igual a tantos
Repetindo-se as horas e os minutos
E sem nada de novo a acontecer
Assim passo o meu tempo
Sem realização e sem encanto
A aguardar um novo amanhecer
E tu aí ...


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sabedoria


A nossa velhice vai depender da maneira como vivemos.
Podemos acabar como uma cidade-fantasma
ou como uma generosa árvore
- que continua a ser importante,
mesmo depois de não conseguir aguentar-se de pé.

CRÓNICA - REFLEXÕES SOBRE A IDADE



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O assunto não é ... crise


Sou viciada ... não, não é no Horatio, é na série.
E não é que este justiceiro, numa de põe e tira os óculos
Ganha a singular importância de 297.000 €
Sim, sim, não me enganei nos zeros
... POR EPISÓDIO ...
O crime não compensa
Mas recompensa , ui, ui...


domingo, 17 de outubro de 2010

Crítica "construtiva"

Durante o dia tenho os meus
"momentos de stress"
Ás vezes nem eu me aguento.
Já há quem me diga:
- Este pareces tu quando estás irritada.
Não posso crer.
Compararem-me com um "piolho".
Até são queridos comigo... e eu com eles.
Podia ser bem pior.!!


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A ponte entre nós


Onde te escontrarás neste momento ?
Em que estarão teus olhos a pensar ?
Por acaso terás o pensamento
Nos meus sempre tristonhos, adiados ?
Eu fito-os muita vez no Firmamento
À procura dos teus, distanciados,
Tendo por vezes o pressentimento
De estar pertinho deles por esses lados.
Sei que tudo isto é imaginação
Mas é a forma de o meu coração
Se aproximar de ti por uns instantes.
Não prolongues demais minha carência
Pois já demorou muito a penitência
P'ra ser mais tua do que já fui antes.


sábado, 9 de outubro de 2010

Sem saber porquê


Já perdi a conta aos dias, que não ando por aqui
Sou prisioneira das palavras
Refém do meu tempo
Fiz uma pausa forçada na vida
Hibernei nas horas que passam por mim
E luto cada dia, como se fosse o último
E continuo agarrada à vida
Aquela que amo, mas sem nenhuma paixão
A sobrevivência custa-me, o sacrifício dói-me
Mas mais do que tudo
Magoa-me o teu silêncio
E o meu também

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Crepúsculo

Servi-te da melhor forma que consegui
Mas agora sou inútil
Não tenhas medo
Deixa-me dizer
Verás o teu nome enaltecido
Num dos muitos lugares onde for pronunciado
Será com glória
Ninguém te substima
Porque a tua honra é maior que qualquer coisa
Mostra-me que vales tudo aquilo por que passei
Que não fui torturada em vão ao apregoar o teu nome,
Mesmo quando me dilaceravam a pele.
Mesmo quando os chicotes de fogo me queimavam o corpo,
Fazendo chagas que nem o tempo apagará.
Deixa-me mostrar uma vez mais o meu valor
Enquanto guerreira, enquanto mulher
Deixa-me segurar bem as rédeas
Do teu coração.
Ainda não esqueci aquelas noites
Em que te postavas sobre mim,
Em que me possuias sem dó nem piedade.
Pois a minha alma sempre foi tua.


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ar de mar




Ontem o mar fez-me um convite
Insistiu tanto
Ouvi-lhe os murmúrios
Contei-lhe os meus segredos
Apesar dum imenso vazio
Senti a alma cheia
E prometi voltar
À conversa sem palavras
Do mar que sabe do que fala
E que também sabe ouvir ...


sábado, 28 de agosto de 2010

Compasso de espera


Sinto necessidade de escrever
E agora mesmo não me ocorre nada
Mas vou deixar as ideias a correr
P´ra que não fique muito tempo pendurada
E se entretanto me sentir lembrada
Do que esta minha alma te quiser dizer
Escreverei e depois serei julgada
Apenas pela critica que ousares fazer
Não vou escolher assuntos, nem os textos
Vão nascer e crescer p'ra depois florir
Por imposição estranha do meu pensamento
São portas que se abrem, ou são pretextos
Para de certo modo eu poder fugir
Das grades que me causa o isolamento


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Protector Solar


Beleza a quanto obrigas ...


domingo, 8 de agosto de 2010

Nó na língua

Tudo começa quando nasces. Os teus pais "resistam-te" na Conservatória. Passas a ter um nome, uma identidade.
E passas a vida a "resistar" os que os teus olhos vêem e a tua alma sente.
Quando chega a altura de ires para a escola, o "resisto" é importante para que possas garantir o teu lugar e assim aprenderes alguma, ou muita coisa.
O tempo vai passando e vai chegar o dia em fazes o "resisto" militar. Se vais seguir a carreira ou não, isso já é problema teu.
Um dia quando menos esperas, a paixão acontece. Encontras a cara metade e quando dás por ti, estás no "resisto" civil a dar o nó.
A vida é tão dura, os empregos são poucos e a família está a aumentar.
Não tens outro remédio senão aceitar aquele trabalho de 12 horas diárias , em frente à caixa "resistadora" numa qualquer superfície comercial.
E como a idade não perdoa, com o passar dos anos a decadência vai acontecendo. A tua memória que sempre te foi fiel, acaba por te deixar muito poucos "resistos".
E num dia daqueles que ninguém quer, ao ler-se a página de um jornal, o "resisto" de mais um, que a vida levou.

Quase todos os dias "REGISTO" estas dislexias verbais nas pessoas que vão andando por aí.
Talvez não tenha muita importância. Afinal é só e apenas a troca de duas letrinhas, ou talvez três . Sim, porque também já vi escrito com "z".
E com elas, duma maneira Geral eu não devia, mas fico mesmo Surpreeendida e ás vezes até Zangada.
Pensem um bocadinho antes de abrir a boca, até não é assim tão difícil e faz toda a diferença.
Eu não "Resisto" , sou assim mesmo.!!!


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Amar a vida



William Shakespeare disse "Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espectacular", mas... és tu que me ensinas isso, todos os dias.
O meu sorriso precisa muito do teu!!! Eu estou aqui... hoje, amanhã e sempre...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

letra nuas

Dispo-me de mim quando escrevo
Ponho a nu os sentimentos
E cada palavra pensada
É um pedaço de roupa rasgada
Um pouco de mim
Cada letra e cada frase
Escritas na perfeição
Mostram a nudez do corpo
Mas tapam o coração


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quebra cabeças

Nas mãos cruzadas de indiferença
Queria ter pintado a vida
De muita ou pouca cor
Quadro de pouca amargura
Demasiado grande para ser acabado
Por mais breve que a tua ausência seja
Ela é parca de conforto e espaço
E de pé neste cubiculo de existência
Espero, paciente pela tua chegada
E enquanto a vida se demora
É por isso que te escrevo
Por loucura
Por desespero
Ou por mera nostalgia
Porque a vida passa
Enquanto as mãos se cruzam
E nada se faz


quarta-feira, 14 de julho de 2010

De costas voltadas


Falar do meu passado, sem saudades
já vai fazendo parte da rotina
mas tenho de aceitar as realidades
porque afinal é esta a minha sina
Não satisfazer todas as vontades
e tudo suportar, nunca termina
todos os outros tem prioridades
e cada qual dispõe e predestina
Já vai longe de mais este meu drama
e lentamente vai morrendo a chama
que me manteve viva, que me encorajou
Mas ainda que isto te pareça incrível
vais ateando dentro do possível
o que na minha alma quase se apagou.


Do sonho à verdade

O quarto de hotel
O lençol amarrotado
E o silêncio denuncia
Um amor inacabado


domingo, 11 de julho de 2010

Horas do dia


Esgota-se a paciência e o talento
Logo que se aproxima o fim do dia
Procuro libertar-me do ambiente
Entregando-me a ti completamente
Ao inventar a tua companhia.
Imagino-te aqui à minha frente
Mais vivo do que a luz que me alumia
E ao ver-te sorrir-me docemente
Começa aí a minha fantasia.
O que diria quem assim me visse ?
Chamaria talvez de criancice
Ao ver-me só e com um ar tão feliz
Vivo e sonho contigo, meu amor,
Não escutarei seja quem for
Agora sou eu própria o meu juiz
Esgota-se o talento, não a paciência.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Promessas de mim

Nada do que me prometo, é certo
Nada juro, nada digo
Sempre soube o meu destino
Sempre o vi, sempre o ignorei
Mesmo assim, continuo a sonhar
Vivo o presente em desespero
E sinto o medo
Suportei o insuportável
Caminhei a par com a dor
Desejei tanto tudo
Para mim tudo era desejo
E tão reconfortante
Se soubesses
Junto ao meu corpo
Junto à minha alma
Junto a mim
Se pudesses saber como dói
Desejar e não ter
Não por não poder
Apenas porque não
Sao promessas de mim




sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dia da princesa




quarta-feira, 23 de junho de 2010

O meu S. João


Nesta noite de folia
Com manjerico e balão
Eu não posso ir à festa
Pois tive um dia de "cão"


Marca do tempo

Sempre que sinto uma brisa nos cabelos
Lembra-me as mãos com que mos afagavas
Ficavas extasiado só de vê-los
E muito docemente os despenteavas
Com muita mágoa a vida nos defronta
Pois sem que a nossa mente se dê conta
O tempo marca encontro com a idade
Agora já moribundos ao luar
E sem as tuas mãos p'ra os afagar
Falam de solidão e de saudade


domingo, 20 de junho de 2010

A Natureza no seu melhor










Porque o paraíso existe... e bem perto de nós.
É só procurar... e achar.


As mini férias


Apenas um apontamento ... e um confidente


sábado, 5 de junho de 2010

Livro de Reclamações


É mesmo isso. Um pneu sobressalente à "antiga portuguesa", com direito a tudo. Chave de fendas, chave de rodas, macaco, espigão para reboque e o pneu claro está.

Sim, porque eu antes de saber conduzir, aprendi, e muito bem, a mudar um pneu.

E orgulho-me disso. Afinal um furo qualquer um pode ter.

Mas as modernices nos dias de hoje, trocam-nos as voltas. Pois é. O meu carrinho não traz nada disto, mas sim um kit eléctrico de reparação de furos. É composto por uma espécie de compressor que se liga ao isqueiro da viatura e "baba" uma espuma cuja função é tapar o furo e permitir chegar até à oficina mais próxima.

Mas não posso tirar o chapéu à iniciativa, pois se eu estiver no meio de um monte, sem rede no telemóvel e com um pneu traçado, que me adianta a maquineta de última geração ?

Resta-me rezar, para que me apareça uma alma caridosa que me ajude a chamar o reboque, ou me dê boleia até à povoação mais próxima, pois ficar sózinha no desconhecido, não muito obrigada.

Mas como sou uma mulher prevenida, se muito pensei, melhor o fiz. Arranjei um pneuzinho à maneira mais o respectivo arsenal, não vá o diabo tecê-las.

Good, Bad, Good,Good, ...



terça-feira, 25 de maio de 2010

Boa vizinhança


Esta mensagem é bem interessante. Vamos refletir de que lado estamos, ou melhor, somos a Maria ou a Clotilde ?
Havia duas vizinhas que vivam em pé de guerra.
Não podiam encontrar-se na rua que era briga na certa.
Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde.
Ao encontrarem-se na rua, muito humildemente, disse dona Maria:
- Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou a propor-lhe, que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso.
Pelo caminho foi matutando:
- Essa dona Maria não me engana, quer aprontar-me alguma coisa e eu não vou deixar que isso aconteça. Vou mandar-lhe um presente para ver a sua reacção.
Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca.
- Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse ‘maravilhoso’ presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa.
Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, com um bilhete:
- “Aceito a sua proposta de paz e para selarmos o nosso compromisso, envio-lhe este lindo presente”.
Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou.
- O que está ela a propor-me com isto? Não estamos a fazer as pazes? Bem, deixa pra lá.
Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presente coberta com um belo papel.
- É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou?!
Qual não foi a sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem:
“Estas Flores é o que lhe ofereço em prova da minha amizade.
Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou um excelente adubo para o meu jardim”.



CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA NA SUA VIDA!!!

(internet)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mundo


Prendi-me a ti e sem saber porquê!
Qual a razão deste meu querer profundo ?
Sem ti, sinto-me só em pleno Mundo
Num Mundo, que sem ti, nem Mundo é.


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Inertes

Nesta loucura de vida incerta
Agarrei-me a ti e tu a mim
E o tempo correu voando
E os dois fomos ficando
Assim
Eu ainda acredito em ti
Em nós
Tento defender-nos, mas já não resulta
E é dura a luta
Como me dói acordar, sempre
Pouco nos vemos, nos falamos
Mas na verdade nada mudou
O tempo passou
Os momentos ficam
E é disso que eu vivo
De momentos
Sem ti


Mudez


O que me faz o silêncio
Esse punhal afiado
E cruelmente apontado
A mim
Silêncio morto e tão calmo
De tantas folhas caídas
Que vão tapando este corpo
E afagando suas feridas




sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ultimas Palavras

" CONTIGO caminhamos na Esperança"



terça-feira, 11 de maio de 2010

Horizonte

Nesta minha solidão
Sem sentido nenhum
E no céu de sombra
Um lugar comum
Tristeza que paira
No corpo parado
Um trilho da vida
Neste chão rasgado



domingo, 9 de maio de 2010

Profundezas

Os olhos são de mar
São sal vidrado
Guardam imagens de vida
Dum amor arrebatado
Longa me parece a espera ...
Mas eu continuo aqui
E do teu sorriso, nada sei
Estou sempre entre dois mundos
O real e o fantástico
O meu mundo
Aquele em que só entra quem quero
Onde me fecho de todos
E cada vez mais apetecido
Mas cada vez mais perigoso
Olho no relógio, cada instante
Quero que o tempo corra mais depressa
Para poder cumprir uma promessa
A alguém que não encontro e está distante
São de sal os olhos, que agora se derretem ...


quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Meu Anjo


Desde que me dou por gente
Na cabeceira da cama
Eu tive sempre presente
Este meu anjo da guarda
*
E quando tive uma filha
Repetiu-se o ritual
O anjo guiou os seus passos
Afastando dela o mal
*
E por isso é com carinho
Que o continuo a guardar
E no quarto da netinha
Um dia o vou pendurar


domingo, 2 de maio de 2010

Saudade


E porque partiste
É assim a minha vida
Um deserto
E sempre será


sexta-feira, 30 de abril de 2010

Orelhas "moucas"


Ontem, numa ida ao supermercado ouvi uma mãe "tia" dizer à filha:"-... não pode deitar coisas para o chão, porque está a prejudicar o meio ambiente. Papéis, plásticos, etc. não pode mesmo, mas se for amendoins ou cascas, não faz mal porque vêm os passarinhos e comem."
A criança que tudo ouvia "com olhos de ver", pensou assim bem alto:
"-Então quando eu não quiser a comida posso deitar no chão para os passarinhos, não é ? Eles comem !."
Claro que a mãe nem lhe respondeu, pois com toda a certeza para além do disparate que disse, deve ter tido algumas visões. As carpetes de "griffe" lá de casa todas "borradas" de comida, passear no parque e enfiar o salto do sapatinho de "marca" no nugget do mcdonald's ou então o que restou dum croissant, voar duma janela e aterrar-lhe na cabeça.
Não se deve subestimar a inteligência das crianças e muito menos a sua imaginação.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A saber


Quem não compreeende um olhar tão pouco compreeenderá uma longa explicação. !



Mario Quintana

terça-feira, 20 de abril de 2010

Reborn Babies

Não, não é o que parece!
Já tinha ouvido falar nos famosos bebés renascidos
Os reborn babies
São fabricados em vinil e são equipados com mecanismos electronicos que podem simular não só os batimentos do coração, como a própria respiração e até o peso é calculado em função dos meses de vida.
Possuem cabelo natural, pestanas e sobrancelhas e de acordo com a preferência das pessoas que os mandam fazer, podem apresentar marcas de nascença, feições definidas etc.
Parece muito estranho, aliás é muito estranho, mas há pessoas, principalmente idosas que aderem a este fenómeno para poderem colmatar a falta de um neto, ou mesmo de um filho.
Daí as particularidades do "bebé", cujo preço final pode ascender aos 3.000 dólares.
Nem queria acreditar, mas hoje vi uma reportagem na TVI 24.
Da realidade à ficção é só um passo e as pessoas tratam os bonecos, porque é disso que se fala, como se de um ser humano se tratasse.
Chegam inclusivamente a passeá-los em carrinhos pela rua.
De são e de louco todos temos um pouco, mas uns mais do que outros.