domingo, 28 de agosto de 2011

Paz podre

Já dei conta da tua ausência
Já dei conta que a tua presença é mportante,
sempre o foi e será, mas
quando o meu "ainda não" se transformar em " ainda sim"
O meu coração sentirá tristeza e saudade
Daquele amor que acabou de partir.

... se passares por aqui, leva-me contigo

sábado, 20 de agosto de 2011

hoje estou de parabéns

Acho que já não quero escrever mais
estes poemas que me vão nascendo,
provavelmente só eu os entendo
pois são pretexto para acalmar os meus ais
A esperança de alcançar os ideais
ao longo desta vida vou perdendo
o tempo vai passando e vai morrendo
porque o navio nunca vai chegar ao cais
Apenas vejo o Sol, mas tão distante
que não aquece nem por um instante
a minha alma desassossegada.
Durante o sonho, inconscientemente
surge uma luz quase resplandescente,
mas quando acordo ...  não encontro nada.



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O meu momento

               
 Hoje, viver é um ato de coragem
se tivermos em conta o que é a Vida,
esta tornou-se agreste, sem mensagem
e onde a esperança acaba em despedida.
É uma balada a música do meu abraço



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Quem pode compreender ?



Para que serve este corpo preso á trela

da Vida a que se vê acorrentado
e a Alma com aquela a pervertê-la
nas horas em que o tempo é descontado ?
Esperei da Vida o quê ? Já nem sei bem!
Fontes das quais eu andarei perdida ?
asas abertas para alcançar um fim?
Que me responda, se o souber alguém
se serei eu que ando a fugir da Vida
ou ela própria anda a fugir de mim





sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sem culpa



De que me acusas agora ?

Do envelhecer terreno ?

Das rugas de solidão ?

Das perguntas sem resposta ?

De que me acusas então ?