quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

o meu Zahir ...


És o meu Zahir...
Há quem diga que escrever sobre sentimentos da alma e do coração, deve ser feito á noite, para se deixar num molho de lágrimas, até á manhã seguinte, depois relêem-se e infelizmente rasgam-se...pois era, mas isso era antigamente, hoje fica aqui escrito é a nossa marca...tecnologias...
Sabes que é assim que apaziguo a alma, escrevendo! Por isso escrevo-te são as palavras que me alimentam, assim como o sol e o mar...
Comecei um novo caminho. Não sei onde me vai levar. Mas não interessa. Tenho fé nas minhas capacidades e sei, que mereço ser feliz. Sei que a minha loucura me prejudica, mas prefiro, assim tê-la do que permanecer limitada numa existência sempre igual. Posso parecer um vulcão, ainda que por dentro me sinta um oásis no deserto...tenho espreitado pelos abismos tenho tropeçado nas pedras do caminho tenho vivido na corda bamba que é a vida,...mas nunca recuei!
Assusto muita gente com palavras e gestos, mas estes não posso deixar impunes, já fazem parte da minha existência...um vulcão, e ainda por cima em actividade,... quase permanente.
Este vulcão tem um sonho simples, tão simples como...um querer muito muito que jamais o esqueças e que voltes...simples???
Tu és o meu Zahir, sabes? Algo que na cultura asiática, se diz que uma vez tocado ou visto, nunca mais é esquecido e vai ocupando o nosso pensamento até nos levar á loucura.
Descansa. Não enlouquecerei. Pelo menos não espero ficar mais louca do que já sou. Mas para mim continua a ser uma loucura saudável que me faz cantar ao sol e dançar á chuva, ou implorar-te á porta da igreja. Não interessa...felizmente há o mar. O sol já chegou e agora poderei encontrar alguma paz junto do mar e do sol, elementos que para mim são essenciais à felicidade. Nunca esquecerei que fizeste repensar a minha vida, esquecer-me dos medos e viver os momentos.
Sei que não sou perfeita nem perto disso ando, mas sei que tenho algo que te faz muitas vezes ficar a pensar em mim...não sei o que será, nunca me quiseste explicar...e agora a nossa relação já não é o que foi,...mas continua a encantar-me, infelizmente também não me deixa enxergar além disso!
Nunca me tomes como certa...eu não consigo...tenho sede de descobrir cada vez mais, ir a todos os lugares... até os imaginários!
Poderei assustar muita gente pela minha maneira de pensar e expor ideias, poderei até perder pessoas que tomo como certas...
Como te perdi a ti...
Contigo já não posso contar...mas lutarei todos os dias para contra essa tua ideia...
Foste embora, mas comigo ficaram além de momentos...para mim...únicos, recordações e gestos que partilhamos.

Ainda me dás força e alento...
Nunca te prendas a nada...segue sempre os sonhos que partilhamos...
Por mais que te queira perto de mim...és livre tal como eu e toda a gente o é...
Ainda me fascinas...