sábado, 17 de novembro de 2007

nobreza

Sou um cãozinho, sou triste
Ando sempre a farejar
tenho fome dos teus ombros
não me batas se eu entrar
tua porta está aberta
não me batas se eu entrar
não me atrevo à alta torre
que me pertence afinal
sou de estirpe nobre e tenho
graças do corpo real
ao teu corpo eu abandono
graças do corpo real