domingo, 30 de setembro de 2007

sem titulo


Não é preciso dizer nada. Os factos falam por si e talvez eu, sim eu, é que fale demais, ou melhor, crio demasiadas expectativas na pessoa que adoro.
Não devia ter-te ligado ontem, estava muito aborrecida, tinha passado um mau bocado, mas precisava de ouvir a tua voz.
Lamento profundamente tê-lo feito e contrariamente à minha vontade tenho de começar a racionalizar as coisas primeiro.
È o defeito de ser tão impulsiva.
Com tudo isto só ganhei um noite em claro, chorei mais de raiva do que de tristeza e a minha cara hoje parece saída de um filme de terror.
Ainda esperei que me ligasses para tomar o p.a. mas mais uma vez me provaste que tens muitos " problemas " e não sei porquê.
Sou livre, desempedida, faço o que me apetece e tenho o apoio incondicional dos filhos.
Custou-me muito chegar aqui, mas tenho vindo aos poucos a libertar-me das amarras do tempo, que me recalcaram e me deixarem sem vontade para nada.
Tu mesmo me tens vindo a sugerir isso várias vezes.
Vou ser franca contigo, sinto-te muito preso, parece que ás vezes tens muitas satisfações a dar aos outros, parece que tens a tua vida controlada, sei lá.
Mas isso é um assunto que quero falar contigo, mas não hoje.
Vou ficar por casa.
Um beijo