segunda-feira, 5 de julho de 2010

Promessas de mim

Nada do que me prometo, é certo
Nada juro, nada digo
Sempre soube o meu destino
Sempre o vi, sempre o ignorei
Mesmo assim, continuo a sonhar
Vivo o presente em desespero
E sinto o medo
Suportei o insuportável
Caminhei a par com a dor
Desejei tanto tudo
Para mim tudo era desejo
E tão reconfortante
Se soubesses
Junto ao meu corpo
Junto à minha alma
Junto a mim
Se pudesses saber como dói
Desejar e não ter
Não por não poder
Apenas porque não
Sao promessas de mim