domingo, 9 de maio de 2010

Profundezas

Os olhos são de mar
São sal vidrado
Guardam imagens de vida
Dum amor arrebatado
Longa me parece a espera ...
Mas eu continuo aqui
E do teu sorriso, nada sei
Estou sempre entre dois mundos
O real e o fantástico
O meu mundo
Aquele em que só entra quem quero
Onde me fecho de todos
E cada vez mais apetecido
Mas cada vez mais perigoso
Olho no relógio, cada instante
Quero que o tempo corra mais depressa
Para poder cumprir uma promessa
A alguém que não encontro e está distante
São de sal os olhos, que agora se derretem ...